A criação de empregos com carteira assinada no mês de julho caiu 71% em relação ao mesmo período do ano ado. Em 2014, foram abertas 11. 800 vagas, enquanto em 2013, foram criadas mais de 40 mil. O resultado é o pior para o mês em 15 anos.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. De acordo com o registro, também houve queda na comparação entre os primeiros seis meses do ano. Em 2014, o número de empregos formais caiu 30% em relação ao primeiro semestre do ano ado.
O Ministro do Trabalho, Manoel Dias, atribuiu a queda a problemas na indústria. Mas, segundo ele, os próximos meses devem apresentar melhores resultados. Para o economista Newton Marques, os índices divulgados pelo governo são preocupantes.
Das vagas abertas neste ano, o setor de serviços foi o que mais contratou. Em seguida vem a agricultura, a indústria da transformação, a construção civil e o comércio. A maior oferta de empregos ocorreu na Região Sudeste e a menor no Nordeste.
Apesar do baixo desempenho, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o Brasil criou, de janeiro a julho, mais empregos formais do que países como Austrália, Canadá e Japão juntos, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.





