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Economia

Trocando em Miúdo: Estudo da Cepal indica que economia na América Latina e Caribe vai crescer 1,1%

Trocando em Miúdo
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Apresentação Eduardo Mamcasz
07/08/2017 - 01:42
Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

 

Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2017 distribuído pela Organização das Nações Unidas (ONU), através da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Mas vamos ao que interessa. Começando pela média do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das Américas, tirando Canadá e Estados Unidos. Por aqui, ao contrário do mundo, onde o crescimento, neste ano, deve ser de 2,7%, a economia, na média geral regional, deve melhorar e chegar a 1,1%. Menos na Venezuela, onde a economia, neste ano, vai cair 7,2%. Isso mesmo. México cresce 2,7%. Então, vamos nessa.


Então, vamos à pergunta direta. E a economia brasileira neste ano cresce ou não? E quanto, depois de dois anos em seguida com quedas acima dos 3 por cento abaixo de zero, ou seja, deflação, depressão. O diretor do escritório da Cepal aqui no Brasil, Carlos Mussi, responde a pergunta, aliás, feita durante entrevista ao repórter Edgard Junior, da Rádio ONU. Então, repito. E a economia do Brasil neste ano, vai ou não vai?


Outro assunto que muita gente quer saber se está neste estudo divulgado pela ONU para a América Latina e Caribe. Desemprego. Adianto. Ainda não vai melhor não. Para a região, de um modo geral, apesar do começo da recuperação da economia, ainda que devagar, na verdade, o desemprego ainda vai aumentar mais um pouco. De 8,9% para 9,4%. Menos no Brasil, onde o desemprego continua alto, acima dos 13%. O que diz o estudo?


Repetindo, então. Segundo o estudo divulgado pela ONU, através da Cepal, o emprego formal continua estancado, mas alto. E o estudo ainda cita o seguinte. De janeiro a abril deste ano, no Brasil, houve uma diminuição de somente 933 postos no acumulado.

 

Só para terminar. No caso do nosso Brasil, rapidinho, o estudo da Cepal, na economia, recomenda o seguinte:

 

1 – Para retomar o crescimento é preciso contar com políticas anticíclicas.
2 – Revisar as regras fiscais para que permaneçam como instrumentos pró-estabilidade.
3 – Uma política financeira de estabilização do crédito.
4 – Política monetária que apoie o crescimento do investimento e que vá além de instrumentos como a taxa de juros.
5 – Separar o tratamento dos gastos de investimento dos gastos correntes.
6 – Aumentar as receitas públicas mediante mudanças na estrutura tributária, com o estabelecimento de mais impostos diretos.

 

Aí, assusta, não é mesmo, Marcela Kawati, economista-chefe da SPC-Brasil? Ela nos fala da questão fiscal no país, que incluiu, recentemente, o aumento de impostos.

 

Então, tá. Inté e axé.

 

 

Trocando em Miúdo: Quadro do programa "Em Conta", da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. e aqui as edições anteriores.

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