A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, recuou 1,8% de junho para julho e atingiu 85,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. A queda foi maior do que a registrada no mês de junho, de 0,5%.
De acordo com a CNC, os consumidores estão insatisfeitos em relação ao nível de consumo há 42 meses e não há grandes perspectivas se a economia não voltar a crescer de forma sustentada. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela confederação.
Os sete componentes do índice recuaram de junho para julho, com destaque para as pioras na perspectiva de consumo, momento para a compra de bens duráveis e perspectiva profissional.
O economista da CNC, Antonio Everton, explica que um dos motivos para a queda da intenção foi a oscilação de preços a partir da greve dos caminhoneiros, no final de maio e ainda a falta de perspectivas de emprego.
Na comparação com junho de 2017, no entanto, a Intenção de Consumo das Famílias avançou 10,2%. Os sete componentes tiveram alta, com destaque para o nível de consumo atual e a perspectiva de consumo.
A pesquisa mostra também a percepção das famílias em relação ao nível de segurança no emprego, de junho para julho houve queda de 0,4%, mas aumento de 5% na comparação anual.





