Durante a pandemia, os brasileiros renegociaram com os bancos dívidas que somam mais de R$ 1,1 trilhão. O valor representa o volume histórico de mais de 18,5 milhões de contratos repactuados no período, segundo informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Apenas em novembro do ano ado, houve a repactuação de mais de 1,5 milhão de contratos - aumento de 36% em relação ao mês anterior. O montante engloba dívidas de pessoas físicas e empresas, e foi alcançado por meio de um mutirão com participação dos Procons estaduais e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça.
A diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria, Lilian Brandão, destaca que as pessoas podem, a qualquer momento, buscar auxílio dos órgãos de defesa do consumidor para tentar renegociar uma dívida.
Ainda segundo a diretora do Departamento de Proteção do Consumidor do Ministério da Justiça, Lilian Brandão, é preciso cuidado ao fechar uma renegociação, pois nem sempre a menor prestação é o melhor negócio.
Conforme o último levantamento da Serasa, publicado em outubro de 2021, o Brasil tem mais de 63 milhões de pessoas com nome sujo na praça, o que representa um aumento de quase 2% em relação ao mês anterior. E o valor médio dessas dívidas é de R$ 4 mil por pessoa.
