A seca está castigando a Região Sudeste do país. As consequências da falta de chuva vão desde o baixo nível dos rios e reservatórios, até o desaparecimento de córregos e cursos d'água.
De acordo com o presidente da Agência de Meio Ambiente de Resende, Wilson Moura, os efeitos da longa estiagem já são sentidos em algumas regiões do estado e a preocupação é que a falta d'água atinja a população, como tem acontecido em São Paulo.
O Rio Paraíba está quase dois metros abaixo do normal para a época, o pior nível desde que a medição começou a ser feita.
Os sinais da estiagem atingem, também, as represas do estado. Em Itatiaia, a Represa do Funil, que usa a água para gerar eletricidade, está operando abaixo de 20 por cento, enquanto o normal seria operar com 70 ou 80 por cento do nível da represa.
Para Wilson Moura, a queda é preocupante, pois pode acarretar também em problemas na distribuição de energia.
Com um cenário nada favorável, Moura ressaltou a importância de um esforço da população fluminense para economizar água.
Ele teme que a chuva prevista para os próximos dias não seja suficiente para reestabelecer os níveis dos rios e represas e trazer tranquilidade aos moradores da região.
