O Rio Acre baixou à marca de 15,88 metros nesta manhã (17) em Rio Branco, chegando à cota de transbordamento.
No pico da maior enchente que a capital acriana já viu, o manancial chegou a 18,4 metros; 53 bairros ainda estão alagados, e 1.800 famílias continuam em abrigos públicos, aguardando a liberação da Defesa Civil para voltar para casa.
E aquelas famílias que ainda ocupavam as escolas públicas utilizadas como abrigos, foram remanejadas para o Parque de Exposições da cidade e ginásios de esporte, para possibilitar o início do ano letivo.
Em Porto Velho, Rondônia, a Estrada Parque recebe manutenção e reparos para se tornar uma rota alternativa, caso enchentes afetem o trânsito nas BRs-425 e 364.
O DER - Departamento de Estradas de Rodagem - orienta aos motoristas que evitem trafegar pelo local quando estiver chovendo, e pede que as pessoas aguardem de duas a três horas após as chuvas cessarem para circular no trecho.
A Estrada Parque garante o o das regiões de Guajará-Mirim e Nova Mamoré ao município de Buritis e à BR-364, em Ariquemes.
Nesta manhã, o Rio Madeira chegou à marca de 16,96 metros, em Porto Velho, segundo o Sistema de Hidrologia da ANA – Agência Nacional de Águas
No Amazonas, uma força tarefa montada pela Defesa Civil dá continuidade às ações em Boca do Acre, que permanece em calamidade pública. A enchente afeta mais de 20 mil pessoas.
Dos nove bairros da cidade, oito foram invadidos pela água. Segundo a Defesa Civil, esta é a quarta maior enchente no município de aproximadamente 31 mil habitantes.
Pelo menos 90 escolas, a central de abastecimento de água e postos de saúde, estão paralisados por conta da enchente.
Dez cidades amazonenses estão em situação de emergência, e cinco em estado de alerta.





