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Dois sargentos vão ser indiciados por morte de "Amarildo do Cerrado"

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Colaboração Jafer Araújo
02/07/2015 - 21:27
Brasília

Depois de dois anos da morte do auxiliar de serviços gerais, Antônio Pereira de Araújo, as investigações foram encerradas. A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (2) o resultado das apurações do chamado caso “Amarildo do Cerrado”. O auxiliar de serviços gerais desapareceu depois de uma abordagem policial em maio de 2013.

 

A investigação identificou dois sargentos da Polícia Militar como culpados pela morte de Antônio, encontrado morto apenas seis meses depois.

 

Os PMs vão ser indiciados por tortura seguida de morte. O caso foi elucidado a partir de depoimentos de um terceiro policial que estava no momento da abordagem.

 

Segundo a diretora da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, Renata Malafaia, ao abordarem Antônio, os PMs o agrediram com chutes, que acabaram quebrando quatro costelas e causando hemorragia interna.

 

O auxiliar de serviços gerais era suspeito de invadir chácaras. No momento em que os policiais o viram, ele estava tendo alucinações devido a uma crise de abstinência de álcool. Nesse mesmo dia, ele saiu de casa conversando sozinho e no momento da abordagem os policiais pensaram que ele estivesse acompanhado.

 

Na época, a família chegou a pedir ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal investigasse o ocorrido. Agora os policiais militares vão a julgamento e podem ser condenados de 8 a 16 anos de cadeia.

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