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Forte erosão que atinge região do Amapá ameaça início do ano letivo

Meio Ambiente
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Graziele Bezerra
28/03/2017 - 15:19
Brasília

Cerca de 12 mil pessoas em 10 comunidades do Bailique, no Amapá, estão sofrendo os efeitos do fenômeno terras caídas. Uma forte erosão que causa rápida perda de terra diante da força da maré. A região está em situação de emergência desde fevereiro.

 

Nessa segunda-feira, equipes da defesa civil, técnicos da secretaria de cidades e professores da Universidade Federal do Amapá se reuniram para buscar soluções para o problema, e formular um plano de combate aos estragos da erosão no Bailique.

 

O documento será encaminhado para a prefeitura de Macapá e o governo estado para análise.

 

Entre as propostas apresentadas estão atividades de geoprocessamento que vão auxiliar na contenção das áreas das ilhas e ainda nos modelos de casas mais viáveis para a região.

 

De acordo com o último relatório do IEPA - Instituto de Estudos e Pesquisas do Amapá, a maré enchente está chegando a 17 mil metros cúbicos por segundo, acelerando o processo erosivo ao longo dos anos.

 

Além de trazer risco para os moradores, o fenômeno ameaça também o início do ano letivo. De acordo com levantamento de Secretaria de Estado da Educação pelo menos duas escolas estaduais enfrentam situação de risco.

 

Em uma delas, o solo do prédio já sofreu erosão de 20 centímetros. Na outra instituição, o dano é maior. O processo de erosão do solo chegou a 40 centímetros.

 

A secretaria afirma que vai desenvolver ações emergenciais para não atrasar o início do ano letivo, previsto para 10 de abril. Uma das soluções apontadas é alugar um prédio para alocar os alunos.

 

A médio e longo prazo a proposta é construir uma nova escola, a cerca de 100 metros de onde o solo está desgastado.

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