A Polícia Civil autuou a motorista Lúcia Pupe Vieira pelo crime de homicídio doloso, com dolo eventual. Segundo os investigadores, ela teria assumido o risco de matar porque estava com a velocidade muito acima do permitido. Na hora do acidente, registros indicam que ela estaria a 120 quilômetros por hora, mas o máximo permitido na via do Lago Norte são 60 quilômetros.
Mas, segundo a delegada Mônica Ferreira Loureiro, a polícia não descarta a hipótese de mal súbito da motorista. A família da condutora diz que ela teve uma crise de glicemia e que é diabética.
De acordo com a investigadora, chama a atenção o fato de que a motorista teria ado da entrada da quadra onde mora. Ela deveria entrar na quadra 7, mas atropelou o casal na quadra 10. A delegada informou também que foram pedidos exames para verificar se ela tinha usado álcool ou drogas e se realmente ou mal. Os resultados dos exames devem sair entre 15 e 30 dias.
Lúcia Pupe Vieira, de 46 anos, é servidora da Câmara dos Deputados e atropelou, na noite dessa (18) quinta-feira, o casal de idosos Evaldo Augusto da Silva, de 75 anos, e Dulcineia Rosalina da Silva, de 72. Eles estavam caminhando na ciclovia no Lago Norte quando foram atingidos.
A motorista segue internada no hospital. De acordo com a investigadora, as famílias das vítimas e da motorista se conheciam porque frequentam a mesma igreja no Lago Norte. Os idosos eram avós de Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, conhecido pelo “caso do menino Pedrinho”, quando ele foi sequestrado ainda bebê em uma maternidade em Brasília, em 1986.





