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Ministério Público aciona justiça para garantir funcionamento de Hospital no Rio

Rio de Janeiro
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Raquel Júnia
06/02/2018 - 16:43
Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio deve assumir a gestão do Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na zona oeste da cidade, imediatamente. É esse o objeto de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), que pede ainda, em caráter liminar, que sejam reestabelecidos de imediato os atendimentos realizados na unidade com o abastecimento de insumos e medicamentos e recomposição do corpo profissional.

 

Além do município, a Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS), que até dezembro do ano ado era responsável pela gestão do hospital, também é réu no processo.

 

A maternidade do Rocha Faria fechou as portas mais uma vez no ultimo final de semana, por falta de insumos, profissionais e condições mínimas de funcionamento.

 

O município também é réu em outra ação civil pública movida pelo MPRJ que exige a criação de um estoque mínimo de medicamentos e insumos para evitar a descontinuidade no abastecimento das unidades de saúde municipais.

 

Na contramão das informações constantes nas ações , o prefeito Marcelo Crivella publicou nesta segunda-feira, em sua conta no facebook, um vídeo no qual convida os turistas a arem o carnaval na cidade e garante que a saúde pública do município não tem problemas.

 

Procurada pela reportagem nesta terça-feira, a Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada sobre a ação em relação ao Rocha Faria. E disse mais uma vez que a unidade está em período de transição istrativa e no dia 12 de fevereiro vai ar para a gestão da Empresa Pública de Saúde (RioSaúde)

 

Sobre a ação que exige a criação do estoque de medicamentos, a secretaria afirmou que a prefeitura está tomando todas as medidas istrativas necessárias e que no final do ano ado foram liberados R$ 100 milhões para a aquisição de medicamentos e insumos diversos.

 

A secretaria informou ainda que a prefeitura lançou o Disque-remédio, um serviço para que a população denuncie a falta de medicamentos e assim agilize a reposição do estoque.

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