Foi suspenso, nesta quarta-feira, o julgamento do recurso do ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, no Tribunal de Justiça do DF.
Depois que o tribunal decidiu pelo bloqueio dos bens do político, um novo recurso da defesa seria votado nesta quarta, pela Sexta turma cível do TJDFT. Segundo o órgão, o Desembargador José Divino pediu vista e o tema pode voltar a ser analisado na próxima quarta.
O recurso a ser julgado é da defesa de Agnelo, que contesta a indisponibilidade dos bens do ex-gestor, decretada em audiência, no dia 24 de janeiro deste ano. A justiça chegou a julgar desnecessário o bloqueio dos bens, mas o Ministério Público do DF pediu a nova apreciação.
De acordo com a Justiça, o bloqueio de até R$ 1 milhão vai garantir o pagamento de possíveis obrigações impostas a Agnelo, por prejuízos aos cofres públicos, por improbidade.
Agnelo foi condenado pelo TJDFT por improbidade istrativa devido à reintegração do ex-deputado distrital Marco Antônio dos Santos Lima à Polícia Militar do DF, ato considerado ilegal pela Justiça.
Lima ganhou, inclusive, o direito de receber R$ 1 milhão, caso fosse mantido na corporação. O valor corresponde ao tempo em que ficou afastado da PM, por questões disciplinares.
Em nota, o advogado de Agnelo, Paulo Guimarães, explicou que o pedido de vista foi feito porque “não foi identificada conduta dolosa” do ex-governador. Ele relatou que a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, no DF, vai ser assistente da defesa de Agnelo.





