Ex-conselheiro do TCE do Rio não vai à depoimento que daria sobre Marielle Franco
O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão não compareceu à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, onde iria depor nesta quinta-feira (14), no inquérito que investiga as mortes da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do seu motorista Anderson Gomes.
Segundo o delegado Giniton Lages, que é o responsável pelo caso, Brazão tinha sido intimado para prestar o depoimento, mas justificou a falta alegando ter prerrogativa de cargo que lhe permitir escolher a data para depor.
Quem também tinha depoimento marcado para esta quinta-feira e se apresentou na delegacia foi Marcelo Piuí, suplente do vereador Marcelo Siciliano, do PHS. Os investigadores queriam esclarecer, se ele e Brazão tiveram influência no depoimento prestado por um delator, que aponta envolvimento de Siciliano e do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, nos assassinatos de Marielle e Anderson.
Antes de depor, Piuí falou com jornalistas e se disse surpreso por ter sido convocado pela polícia. Ele também afirmou que nunca havia ouvido falar em Marielle e que mantinha apenas uma relação política com Siciliano, com quem também não tinha desavença.
Sobre Brazão, Piuí itiu que o conhecia, mas disse que não tinha relação de amizade com o conselheiro afastado do TCE e ex-deputado estadual. Ao ser perguntado se ele se considerava suspeito no caso Marielle, o suplente de vereador negou enfaticamente.





