O Ibama identificou os responsáveis pela extração ilegal de mais de 15 mil metros cúbicos de madeira na Terra Indígena Pirititi, na região sul de Roraima, que ocorreu em abril. Na época, foram aplicados oito autos de infração, que totalizam R$ 15,5 milhões em multas contra duas madeireiras e dois proprietários rurais.
O furto danificou mais de mil e trezentos hectares de floresta nativa.
A fiscalização foi reforçada com apoio do exército e foram identificados outros focos de desmatamento ilegal nos municípios de Rorainópolis e Caracaraí. Nesta segunda fase de fiscalização, cinco madeireiras e quinze pessoas foram autuadas. As multas somam R$ 13,5 milhões. As toras extraídas ilegalmente seriam usadas para abastecer serrarias em Rorainópolis.
De acordo com o Ibama, as operações continuam para o combate a madeireiras irregulares em todo o estado.
Na última semana, o Ministério Público Federal em Roraima entrou com ação na Justiça Federal pedindo o leilão imediato da madeira apreendida. O material permanece onde foi encontrado, pois o grande volume impossibilita o transporte para algum local de armazenamento.
Com 40 mil hectares, a Terra Indígena Pirititi abriga índios isolados. A Funai impede o o à terra indígena sem autorização.





