Os dois candidatos à liderança do PMDB, Hugo Motta, de oposição, e Leonardo Picciani, que é o atual líder e considerado governista, fazem as contas para conseguirem os votos necessários. Vence aquele que conseguir pelo menos 35 dos 68 votos.
O problema é que tanto Hugo Motta quando Picciani dizem que têm maioria e apostam que vão receber entre 39 e 40 votos.
Os dois trabalham com a possibilidade de mudanças de votos de última hora, mas apostam na vitória com grande folga. Publicamente, Picciani afirmou que não acredita em traição.
Para ajudar a aumentar o número de votos em Picciani, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, pediu exoneração do cargo hoje (17). Ele vai retomar o seu mandato por um dia para votar no candidato governista.
Picciani disse que essa decisão não significa preocupação com a margem de votos e considerou ser natural que Marcelo Castro queira participar, já que é o único deputado do partido no seu estado, o Piauí.
Hugo Motta ou a manhã em seu gabinete sem dar declarações à imprensa. Ele é apoiado pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha.





