Tião Viana e Pedro Taques buscam saída para a dívida pública do Acre e de Mato Grosso
Os governadores de Mato Grosso, Pedro Taques, e do Acre, Tião Viana, estiveram nesta terça-feira (4), em Brasília. Juntos, com outros representantes dos estados do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste, eles se reuniram com o presidente Michel Temer. Os governadores procuram uma saída para as dívidas públicas.
A folha de pagamento é um dos fatores que mais pesa na hora de fechar a conta. Em Mato Grosso, 50,61% da receita corrente líquida estão comprometidos com o pagamento de salário de servidores públicos. O governador Pedro Taques pediu socorro.
Sonora: “Nós sabemos da importância do ajuste fiscal da União. Mas nós não teremos desenvolvimento no Brasil sem que os estados possam também se desenvolver. Hoje, estão se esquecendo de alguns estados, notadamente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O que nós desejamos é que a União nos ajude neste momento porque nós já fizemos nosso dever de casa e precisamos dessa ajuda emergencial.”
No Acre, a situação é bem parecida: metade da receita corrente líquida é usada na folha de pagamento. O governador Tião Viana não falou com a imprensa.
As unidades da federação reivindicam mudanças na renegociação das dívidas e o aumento no ree do Fundo de Participação dos Estados, de 1% no ano que vem e mais 1% em 2018. Querem também dividir com o governo federal as multas que serão pagas para quem aderir à Lei de Repatriação e regularizar bens não declarados no exterior. Atualmente, estados e União dividem apenas a alíquota de 15% de Imposto de Renda que incide sobre esses bens. Agora, os governadores pedem uma parte da multa paga pelo contribuinte, que também representa 15% do valor dos bens.





