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Política

Previdência: deputados e ministro Paulo Guedes travam discussão acalorada na CCJ da Câmara

Previdência
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Kariane Costa
04/04/2019 - 12:16
Brasília

Audiência pública para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência terminou do mesmo jeito que começou: em confusão.

 

Depois de ser provocado pelo deputado Zeca Dirceu, do PT, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamou de desrespeito e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Felipe Francischini, resolveu encerrar a reunião.

 

Por mais de seis horas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu às perguntas dos parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, nessa quarta (4).

 

Paulo Guedes teve 30 minutos para uma fala inicial. Ele afirmou que o Brasil gasta dez vezes mais com aposentadorias do que com educação e destacou que a despesa que mais pressiona o déficit das contas públicas é a Previdência e que o sistema está condenado.

 

Ele comparou a Previdência a um avião com quatro bombas.

 

As propostas de Guedes foram questionadas pela oposição. O líder da oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon, do PSB, afirmou que o texto é injusto.

 

Para o ministro Paulo Guedes, o atual modelo de Previdência é uma fábrica de desigualdades. Ele defendeu a PEC enviada pelo governo, que, segundo ele, retira privilégios. 


Sobre a proposta de mudança no texto do pagamento do Benefício de Prestação Continuada e reforma dos militares, Guedes respondeu que os parlamentares podem propor alterações no texto.

 

O ministro também recebeu apoio, como do deputado do PSL,  líder do Governo na Câmara, Major Vitor Hugo.

 

A reforma está na primeira etapa da tramitação. É na CCJ que os deputados analisam se a PEC está de acordo com a Constituição.

 

Nesta quinta-feira (4), a CCJ recebe juristas para debater o texto.

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